Artigo

SOBRE A NEGOCIAÇÃO DA JORNADA DOCENTE

Pessoal, vivemos um momento que exige uma reflexão. Quando nos reunimos em assembleia no clube do lago no último dia 04 de abril, eu disse de forma muito clara que, apesar do aceno inicial da administração (com a aplicação da pesquisa), não se deveria esperar uma solução rápida para a questão da jornada docente.
Nós sabíamos que seríamos “alvejados” (com reclamações de que “era urgente!”, que “ninguém mais aguentava esperar!”, etc), como, de fato, ocorreu, e continua ocorrendo na rede! Mas optamos por esse caminho porque a verdade, ainda que mais dolorosa do que as simpáticas e genéricas manifestações de “estamos juntos”, “vamos à luta!”, é sempre uma opção mais adequada para a categoria.
Deixamos claro as dificuldades e limites de uma negociação... que é moroso, que o “outro lado” também tem suas demandas, que nem sempre o resultado atende plenamente nossos interesses, enfim...  que é um processo! Não foi por acaso que submetemos esse encaminhamento à assembleia: o de PERSEGUIR EXAUSTIVAMENTE UMA SOLUÇÃO NEGOCIADA ao invés de optar por um caminho de confronto aberto com a administração!
Fizemos uma escolha na assembleia. Gostemos ou não, nossa escolha exige paciência e diálogo. E nos obriga a sermos cautelosos porque “meter os pés pelas mãos” e promover a “indústria de especulações” na rede não fortalece a mobilização dos professores. E não se esqueçam: para quem está do “outro lado”, dizer NÃO: pode ser RÁPIDO!
Ora, de lá para cá, não tivemos novidades que justificassem a convocação de uma nova assembleia. Por essa razão, não a convocamos, porque ao invés de nos ajudar, uma assembleia do sindicato, “nessa altura do campeonato”, somente vai aumentar a nossa angústia!

 

25 de maio de 2018