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TUDO PRONTO

O único obstáculo para que a reforma da previdência seja colocada em votação imediatamente é a intervenção militar no Rio de Janeiro. Isso porque a Constituição veda mudanças no texto constitucional (caso de uma reforma previdenciária) durante vigência de intervenção federal.
Porém, em reportagem do Jornal Gazeta do Povo, o presidente Temer revelou que já “conversou com os militares e está acordado que a intervenção federal do Exército no Rio de Janeiro será suspensa para possibilitar a votação do texto da Previdência”.
Questionado sobre a possibilidade da aprovação da reforma da previdência no Congresso Nacional, Temer disse que “sem apoio do novo presidente, uma questão com a envergadura de uma reforma da Previdência, não se aprova”. Em resposta, o futuro ministro Paulo Guedes afirmou que “a decisão de levar a voto a reforma ainda neste ano será uma decisão política”. Ou seja, se houver votos suficientes para a aprovação ela entrará na pauta de votação.
A proposta que vai a voto aumenta a idade mínima para aposentadoria (62 anos para mulher e 65 para homens com 25 anos de contribuição para aposentadoria parcial) e tempo de contribuição (35 anos de contribuição para atingir 100% do valor da aposentadoria) e limita a pensão por morte a 2 salários mínimos.

01 de novembro de 2018