Notícia

A proposta de reforma da previdência vai criar uma “nova” previdência social organizada no sistema de capitalização individual (onde o trabalhador contribui para uma conta bancária). A “nova” previdência vai substituir as previdências próprias (Riopretoprev, no nosso caso) e os novos servidores, que ingressarem no serviço público após a aprovação da reforma, não contribuirão para a Riopretoprev. E, consequentemente, o governo municipal também não. A contribuição dos novos servidores terá como destino uma conta bancária individual e será gerenciada pelo Banco de escolha do servidor.
Mas, se não entrar novas contribuições como receberemos as futuras aposentadorias?
Pelo texto de reforma o problema será dos próprios servidores! Primeiro, a contribuição do servidor ativo e aposentado e dos pensionistas passará para 14% (hoje é 11%). E, no caso de déficit atuarial, o executivo municipal poderá criar uma “contribuição extraordinária” com percentual a ser definido em lei futura. Ou seja, além de pagar 14% teremos ainda que recolher uma outra contribuição. Sendo que para os aposentados e pensionistas, a contribuição extra será aplicada no valor do benefício superior ao salário mínimo.