Notícia

Não se trata de desmerecer o esforço da atual administração para a realização do concurso público e contratar 452 novos servidores municipais. Trata-se de entender que esse número é insuficiente para atender as necessidades da população carente de atendimento público (principalmente na área da saúde pública) e para equilibrar as contas previdenciárias.  Senão vejamos, a Riopretoprev fechou 2018 com a contribuição de 4.796 servidores ativos e o pagamento de 1.428 aposentados e pensionistas. Ou seja, havia (em números redondos) 3 servidores ativos para cada aposentado/pensionista que resultou num saldo negativo de quase R$ 15 milhões. Agora, considerando que, na melhor das hipóteses, deverão se aposentar até o final deste ano um número idêntico ao registrado durante o ano passado, quando 126 servidores passaram para a inatividade, a contratação de 452 novos servidores significará a manutenção de 3 servidor ativo para cada aposentado. E, o saldo entre a contribuição dos ativos e a despesa com os aposentados continuará negativo. Mas, se a “reforma” da previdência passar, o esforço para a realização deste concurso não resultará no ingresso de um único centavo da contratação para a Riopretoprev. Isso porque o novo texto constitucional (art. 115 da PEC 06/19) criará uma “nova previdência” concorrente com a Riopretoprev a qual, obviamente, receberá as contribuições previdenciárias dos 452 novos servidores municipais