Notícia

DIA DE PROTESTOS

Em todas as capitais, no Distrito Federal e em mais de 300 cidades brasileiras, trabalhadores e trabalhadoras protestam contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (14), dia da greve geral pela aposentadoria, por mais empregos e contra os cortes na educação. Até ao meio dia, aproximadamente 45 milhões de trabalhadores e trabalhadoras foram envolvidos na greve geral, segundo balanço divulgado pelas centrais sindicais.
No início da manhã, motoristas e cobradores de ônibus e trabalhadores dos metrôs de várias capitais cruzaram os braços. Em São Paulo, parte das linhas de ônibus, trens e várias estações do Metrô ficaram paradas, especialmente nas Zonas Norte e Leste da capital paulista. Em capitais de estados como Ceará (Fortaleza) e Pernambuco (Recife) e no Distrito Federal (Brasília), ônibus e metrôs pararam. Em capitais como João Pessoa, Curitiba, Maceió, Rio de Janeiro e Salvador, protestos bloquearam vias da cidade e saídas dos ônibus das garagens.
No ABC paulista, 98% das fábricas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC estão fechadas, 65 mil trabalhadores cruzaram os braços contra o fim da aposentadoria e por mais empregos. Em praticamente todo o país, as agências bancárias amanheceram fechadas. Em São Paulo, principal centro financeiro do país, os bancos não abriram.
Em Rio Preto, centenas de manifestantes atenderam ao chamado dos Sindicatos de Trabalhadores da cidade. Nosso dia começou com uma concentração no Terminal de Ônibus Urbano que seguiu em passeata até a agência do INSS na Av. Bady Bassit. O Sindicato dos Servidores Municipais, que participou ativamente da organização dos eventos, somou forças com as representações das demais categorias para derrotar o fim da aposentadoria e defender a previdência.

14 de junho de 2019