Notícia

COMPRA DE VOTOS DEFINE APROVAÇÃO DA REFORMA

Terminou a pouco, a votação (em 1º Turno) da “Reforma” da Previdência com 379 deputados votando favoravelmente ao Relatório Alternativo aprovado na Comissão Especial que analisou a PEC 06/2019. Os votos contrários, em número de 131, vieram dos partidos de esquerda (PT, Psol, PC do B, PSB, PDT e Rede). A votação da “reforma” da Previdência só foi possível depois que o governo Jair Bolsonaro comprometeu-se com o envio de recursos às bases eleitorais de deputados federais e ofereceu um lote extra aos congressistas. Foram prometidos ao menos R$ 5,6 bilhões aos parlamentares favoráveis à “reforma”. Para as Centrais Sindicais, a proposta de reforma da Previdência aprovada em 1º Turno na Câmara dos Deputados não combate privilégios, atinge apenas os mais pobres, demoniza os servidores públicos, reduz aposentadoria da mulher, corta as pensões por morte, altera a idade para aposentadoria do trabalhador rural e dos professores. Nesta etapa de votação, aos servidores públicos municipais ficou mantido o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, a criação de mais uma contribuição, chamada de “extraordinária”, a ser cobrada em percentual a ser definido e aplicada aos servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas. O nosso Sindicato persistirá na busca por barrar esta reforma injusta e incapaz de resolver o problema o fiscal. Na Câmara dos Deputados haverá ainda o 2º Turno da mesma votação e, depois, o Senado da República. A nossa luta continuará sempre que assim se fizer necessário!

10 de julho de 2019